quinta-feira, 4 de junho de 2009

Comentário do dia 04/06/09 - Censurado por Reinaldo Azevedo


No dia 02/06/09, o fanfarrão escreveu em seu blog que ele não só se retratava quando errava, como dava mais visibilidade à correção do que ao erro cometido, o que lhe rendeu um gracejo meu e, hoje, um outro comentário (no qual aproveito para desejar melhoras à esposa de Reinaldo Azevedo, que se recupera de uma pequena cirurgia):


02/06/09
"E, como notam, a minha política é dar mais visibilidade à correção do que aquela dada ao erro cometido."


HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAA!!!!


Agora conta a do papagaio! :D"



04/06/09
"Olá, Reinaldo!

Em primeiro lugar, melhoras à dona Reinalda.

Em segundo lugar, já que você afirmou que sua política é dar mais visibilidade à correção do que ao erro cometido, aí vai uma ajudinha em relação a correções que você “esqueceu” de fazer:

- Não, o Hamas e a UNRWA não eram as únicas fontes de informação sobre o que estava acontecendo na Faixa de Gaza, embora Israel tenha proibido a cobertura da imprensa.

- As atrocidades (sem aspas) israelenses durante a operação “Cast Lead” não eram mera propaganda do Hamas. Houve, inclusive, ataques contra escolas, uma delas da ONU, e uso ilegal de armas como fósforo branco e flechetes e impedimento de socorro médico.

- O alto número de vítimas civis palestinas e libanesas não se dá pelo fato de Hamas e Hizbullah usarem sistemicamente sua população como escudo-humano, uma vez que esta alegação não é corroborada por observadores externos. Quem usa rotineiramente escudos-humanos são as IDF e o alto número de vítimas civis resulta de seus ataques desproporcionais e indiscriminados.

- Israel quem violou o cessar-fogo e os preparativos para atacar a Faixa de Gaza começaram antes mesmo de o cessar-fogo entrar em vigor.

- Não, a “democracia” israelense não investiga e pune os casos de má-conduta de seu exército.

- Não, o governo israelense não é a favor da solução de dois Estados em conformidade com o consenso internacional e o direito.

- Não, os sionistas não compraram as terras sobre as quais fundaram Israel, mas menos de 6% da Palestina.

- Não, a ocupação israelense da Faixa de Gaza não terminou quando Sharou retirou as colônias ilegais da região.

- Não, Barak não fez nenhuma “proposta irrecusável” a Arafat.

- Não menti, não sou amigo de terroristas, não apóio o terror, não sou vigarista, não fabrico mentiras a partir de pedaços de verdade e não sou traiçoeiro.

Agora, quero ver as suas retratações e desculpas.

Até a próxima!"

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