Comentário aceito!

Meu comentário enviado nos últimos minutos de ontem foi aceito: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2009/04/o-estado-como-seguradora-brasil.html

Um lapso de Reinaldo Azevedo ou uma bem-vinda mudança de comportamento? O tempo dirá.

Este foi o conteúdo do comentário:

"Olá, Reinaldo!

Leia o relatório de uma investigação médica e forense feita por uma equipe de três médicos americanos a convite da Physicians for Human Rights – USA, na Faixa de Gaza, Cisjordânia e Israel nas primeiras semanas da segunda intifada (2000):

http://physiciansforhumanrights.org/library/documents/reports/report-useofforce-israel.pdf



Alguns destaques:

“The PHR team found that the Israel Defense Force (IDF) has used live ammunition and rubber
bullets excessively and inappropriately to control demonstrators, and that based on the high
number of documented injuries to the head and thighs, soldiers appear to be shooting to inflict harm, rather than solely in self-defense.”

“PHR's analysis of fatal gun shot wounds in Gaza reveals that approximately 50% were to the
head. This high proportion of fatal head wounds suggests that given broad rules of engagement, soldiers are specifically aiming at peoples' heads.”

“The numerous high velocity wounds to the thigh are highly unlikely to be random events, but rather suggest a policy on the part of the IDF that allows individual soldiers to shoot under very broad circumstances.”

“The numerous head and eye injuries related to rubber and rubber coated steel projectiles must be considered to reflect frequent misuse of these weapons, such as firing at a range of less than 40 meters and firing at the upper part of the body.”

“There have been repeated violations of medical neutrality during the renewed hostilities.”

Reinaldo, o que você diria se um exército árabe – um dos mais poderosos do mundo – atirasse munição viva na cabeça de manifestantes (na maioria pacíficos) judeus refugiados sob ocupação? Você o chamaria de "o exército mais ético do mundo"?

Você é contra políticas de afirmação racial, mas, aparentemente, não vê problema nenhum no fato de um certo país dividir as pessoas entre “judeus” e “não-judeus” e, com base nisso, adotar uma política de discriminação, roubo, humilhação, violação de direitos elementares, mortes, expulsões, demolições de casa, etc.

Explica isso pra mim, Reinaldo!

Até a próxima!"